Por Luiza Serpa e Marina Pechlivanis
O mundo do “se” é um espaço de hipóteses e possibilidades. Mas já parou para pensar como seria a nossa vida se as pessoas fossem mais gentis em suas relações, mais generosas em suas doações e mais solidárias em suas decisões? Se a sustentabilidade fosse uma prática diária e a diversidade fosse valorizada? Se houvesse respeito mútuo e a cidadania fosse ativa, participativa e colaborativa?
Será que ensinar esses princípios desde cedo faria a diferença na sociedade, na política, na economia? Certeza, só experimentando.
O fato é que estamos vivenciando uma era sem precedentes de aceleração do tempo e das inovações tecnológicas, mas, em contrapartida, uma desaceleração das atitudes humanas e humanitárias que são essenciais para nosso sucesso não apenas como profissionais, mas como seres humanos. Da forma como está, é muito desafiador continuar. Depressão, burnout, infoxicação (intoxicação por excesso de informações), ansiedade, desnorteamento e impotência… E não é uma mazela só dos adultos: crianças e jovens fazem parte importante desse diagnóstico. Aonde chegaremos com essas sensações e sentimentos?
Não adianta idealizar utopias de um passado em que as pessoas eram melhores, nem projetar nas novas gerações um futuro aprimorado. É tempo de começar uma mudança de comportamento agora, e todos são corresponsáveis por isso. Existem soluções? Sim: soluções sistêmicas, para aplicar a partir da infância ou o quanto antes — sempre é tempo.
É exatamente isso que a Plataforma de Educação para Gentileza e Generosidade (EGG) oferece, por meio de metodologias, dinâmicas, campanhas, materiais de mobilização, estudos e pesquisas, atendendo a famílias, escolas, universidades, ambientes de trabalho e imprensa. Tudo acessível, qualificado e gratuito, com base em 7 princípios sociotransformacionais para colocar mais gentileza, generosidade, solidariedade, sustentabilidade, diversidade, respeito e cidadania em prática, todos os dias. Não por acaso, a EGG tem o apoio de recursos do Instituto Phi.
A ciência e a experiência comprovam: sim, se princípios como esses fossem ensinados e praticados desde cedo, estaríamos melhor preparados para viver bem, com mais saúde, felicidade e menos desigualdades. E esse é o poder da educação: gerar reflexão, conscientização, mobilização e, acima de tudo, ação. Organizações do terceiro setor, como o Instituto Phi, desempenham um papel fundamental nesse processo. Essa parceria não apenas reforça a missão institucional do Phi de promover um mundo mais justo e solidário, como fortalece a cultura de doação e a construção de uma sociedade mais colaborativa.
Ao investir na Educação para Gentileza e Generosidade, estamos investindo em infraestrutura pró-social e em redes de inteligência coletiva, capazes de transformar realidades. Junte-se a nós nessa mudança: conheça, aplique, multiplique e apoie essa causa. Quer viver melhor e melhorar o mundo ao seu redor? Agora é a hora de agir: Educação para Gentileza e Generosidade.
Sobre as autoras:
Luiza Serpa é fundadora e diretora executiva do Phi e colunista mensal do Observatório do Terceiro Setor, onde escreve sobre filantropias ativas. 
Marina Pechlivanis é sócia da Umbigo do Mundo e idealizadora da Plataforma de Educação para Gentileza e Generosidade
Este artigo foi originalmente publicado no Observatório do Terceiro Setor. Você pode conferi-lo na íntegra no site do Observatório: https://observatorio3setor.org.br/se-gentileza-e-generosidade-fossem-ensinadas-desde-cedo-estariamos-melhor-preparados-para-a-vida/