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Transformação social que se inicia na base

Com o Edital Público 2019/2020, o Movimento Bem Maior incentivou o protagonismo de comunidades vulneráveis, causando um impacto que vai muito além da soma de resultados individuais dos projetos sociais. Nossa visão é que, com o apoio financeiro e o acompanhamento e monitoramento do Instituto Phi, estes projetos se tornaram mais produtivos e sustentáveis, atraindo mais parceiros, investidores e, consequentemente, desenvolvimento socioeconômico para seus territórios. E assim, iniciamos os apoios de 2020/2021 com esperança renovada na construção coletiva de um Brasil para todos. Acesse aqui o Relatório do Edital e boa leitura!

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Um recomeço, aos 40 anos

Aos 40 anos, a professora Isabel Zimmermann recebeu o diagnóstico de autismo. Ela havia passado toda a sua vida achando que não se encaixava no mundo. Sentia que ninguém a compreendia e isso provocava crises de ansiedade e depressão. Mesmo com as dificuldades, realizou seu sonho de se formar em pedagogia. A partir do diagnóstico recente, Isabel procurou a Associação de Pais e Amigos dos Autistas de Cachoeirinha – Pais e Amor, organização social em Cachoeirinha (RS) apoiada pelo Instituto Phi através do edital do Movimento Bem Maior. Tudo passou a fazer mais sentido para ela, que hoje é palestrante voluntária na organização e se sente mais confiante e feliz.

Isabel é casada, tem duas filhas e dá aulas na educação infantil. O caminho para chegar ao diagnóstico começou a ser trilhado há dois anos, quando a professora recebeu um aluno com autismo. Sem entender o que era e como poderia ajudar a criança no seu desenvolvimento, começou a fazer pesquisas e acabou por se identificar com algumas características: dificuldades na interação social, disfunções sensoriais (auditivas, olfativas e táteis), seletividade alimentar, rigidez de pensamento, dentre outros.

“Mostrei a pesquisa para meu marido e minha filha mais velha e eles também acharam que eu tinha aquelas características. Assim, fui em busca de profissionais especializados para ser avaliada e meu diagnóstico foi de autismo de grau leve. A partir daí, comecei a me entender mais e a não me cobrar tanto por coisas que não consigo fazer como outras pessoas. Minha família também me ajuda muito. Agora, quando a casa está muito barulhenta, minha filha mais velha já traz para mim os protetores auditivos”, conta Isabel.

Isabel, com a filha caçula, em evento pelo Dia Mundial da Conscientização do Autismo

O autismo se caracteriza por diferentes graus de distúrbio de desenvolvimento, que se manifesta sobretudo na comunicação e na interação social. As causas ainda não são plenamente esclarecidas pela ciência e a intensidade dos sintomas varia bastante – o que muitas vezes faz casos mais distantes do estereótipo da síndrome demorarem a ser identificados. A partir do diagnóstico, Isabel procurou a Associação Pais e Amor e se dispôs a ajudar as outras famílias e a palestrar, contando suas experiências e modo de ver as coisas.

“Essas trocas são fundamentais, pois os outros pais da associação podem entender mais seus filhos através dos depoimentos da Isabel. Ela também participa do nosso projeto de formação de professores para alfabetização de crianças autistas”, conta a vice-presidente da Pais e Amor, Adriana Gouvêa.

Isabel conta que falar em público é sempre um desafio enorme para ela, mas a vontade de ajudar outras famílias acaba vencendo o medo. A principal mensagem de suas palestras, ela deixa claro: o diagnóstico não é um fim, apenas um recomeço para um novo caminho.

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Boletim Phi: Caminhos para uma retomada sustentável

A pandemia acabou nos mostrando o poder da coletividade no desenvolvimento social do país. Agora, como podemos aproveitar os desafios abertos por esta crise para fazer o impacto do trabalho da sociedade civil organizada chegar a mais pessoas — e multiplicar seus resultados? Confira a edição de setembro do Boletim Phi e acompanhe nosso trabalho!

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Estrelas além do tempo (EUA, 2017)

Estrelas além do tempo conta uma história real praticamente desconhecida e quase inacreditável: nos anos 1960, quando as leis de segregação racial ainda estavam em vigor nos Estados Unidos, um grupo de mulheres negras foi fundamental para o avanço tecnológico que permitiu a ida do primeiro americano ao espaço, atuando como “computadores”, responsáveis pelos complicados cálculos matemáticos envolvidos na missão. Katherine Johnson, Dorothy Vaughn e Mary Jackson eram as visionárias que atravessaram todas as barreiras de gênero e raça para inspirar gerações.

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Lion (EUA, 2017)

Este drama baseado em um livro autobiográfico conta a comovente história do indiano Saroo Brieley, que se perdeu de seu irmão aos 5 anos em uma tumultuada estação de trens em Khandwa, indo parar em Calcutá, a milhares quilômetros de distância.
Sem saber seu sobrenome ou onde vivia, o menino passa a viver na rua até que é adotado por um casal australiano. Já adulto, Saroo (interpretado por Dev Patel), grato por sua família adotiva, decide se reconectar com o passado e encontrar sua família perdida que vivia em uma Índia miserável.
A jornada de busca demonstra a importância das entidades filantrópicas e institutos sociais que auxiliam crianças desaparecidas, orfanatos e outras organizações responsáveis no suporte a crianças e adolescentes em situação de rua e abandono.

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Um dia perfeito (ESP, 2015)

O drama espanhol conta a história de ajudantes humanitários de diferentes nacionalidades que atuam em uma zona de conflito nos Balcãs. A história se passa em 1990 e foi inspirada no livro “Dejarse llover” da médica voluntária da ONG Médicos Sem Fronteiras, relatando o cotidiano conturbado desses ajudantes humanitários em uma área onde as Forças de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU) são impedidas de atuar.

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Elefante branco (ARG, 2012)

Este filme ambicioso aborda questões sociais de uma forma sensível através do trabalho voluntário realizado por Ricardo Darín, um dos mais reconhecidos artistas argentinos da atualidade, no papel do Padre Julián. Junto ao Padre Nicolás, Julián atua numa favela argentina em busca de afastar do tráfico os jovens da comunidade e tem uma tarefa difícil devido à realidade local. Além de demonstrar uma situação social muito parecida com a brasileira ao abordar a miséria e a violência, o filme demonstra a relevância da dedicação nos trabalhos voluntários que se empenham em educar e dar respaldo a jovens e crianças em situação de vulnerabilidade.

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Boletim Phi: incentivando a doação

Na edição de agosto do Boletim Phi, tem muito conteúdo para estimular o debate e ajudar na construção de uma nova percepção de mundo: explicamos como são selecionados os projetos apoiados pelo Phi, apresentamos ações sociais voltadas à população mais vulnerável economicamente à pandemia, contamos histórias de transformação social e muito mais. Acesse aqui.

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Uma rede para mobilizar investimentos de impacto

Não foram meses fáceis, mas entre as dificuldades se esconde uma oportunidade. Exatamente assim entendeu a equipe da Latimpacto, uma rede multissetorial sem fins lucrativos que reúne filantropos e investidores sociais (fundações, empresas, investidores, family-offices, consultorias, academia e poder público), com o objetivo de mobilizar capital (humano, intelectual e financeiro) para apoiar de maneira mais eficiente organizações sociais, aplicando os princípios de investimento para impacto. O Instituto Phi é o gestor financeiro na iniciativa no Brasil.

Durante estes dias, a equipe da Latimpacto colocou toda a sua energia para fazer acontecer esta rede, visando estimular oportunidades a partir da geração de conhecimento de alto nível, compartilhamento entre pares e estabelecimento de conexões que nos permitam promover projetos de maior impacto.

Assim, hoje há avanços concretos para compartilhar, começando pelo site da Latimpacto, que já está disponível, em português, espanhol e inglês. A página, além de conter informações relevantes da Rede, também possui um repositório importante de documentos de interesse, como a tradução de relatórios, webinars realizados durante o ano e convites para eventos futuros.

A Latimpacto está vinculada a um movimento global de redes de venture philanthropy que estão demonstrando sua capacidade de gerar impacto real e sustentável. São elas: a EVPA – European Venture Philanthropy Association e a AVPN – Asian Venture Philanthropy Network, que atualmente somam cerca de 1.000 membros em mais de 50 países, além dos esforços que estão sendo feitos na África com a criação da AVPA – African Venture Philanthropy Association. Estas redes se conectam através do International Venture Philanthropy Centre (IVPC).

Visite o site para saber mais!

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O crescimento do investidor social corporativo

European Venture Philanthropy Association (EVPA) e Stanford Social Innovation Review (SSIR) lançaram, em sua última edição de verão, o artigo “The Rise of the Corporate Social Investor”, que explora como os investidores sociais corporativos, como fundações empresariais ou fundos de impacto, podem se alinhar com a empresa mantenedora para maximizar seu impacto. Com base numa pesquisa recente da EVPA sobre alinhamento estratégico, este artigo apresenta pela primeira vez a tipologia completa do alinhamento, apresentando os quatro tipos identificados: alinhamento com os negócios, alinhamento com o setor, alinhamento temático e alinhamento não material.

O artigo foi traduzido para o português pela Latimpacto e pode ser lido aqui.

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Nosso lugar

Tabata cresceu na Vila Missionária, no extremo sul de São Paulo, e viveu na infância as dificuldades enfrentadas por tantas famílias de migrantes nordestinos instaladas precariamente nas periferias das grandes cidades. Depois de alcançar medalha de prata em uma olimpíada de matemática, percorreu um caminho extraordinário que desembocou na Universidade Harvard, onde se formou com uma tese sobre os fatores políticos que impactam a educação pública em diferentes municípios brasileiros.

Em Nosso lugar, a autora narra a sua trajetória até a campanha que a elegeu deputada federal como a segunda mulher mais votada no país. Como ela mesma diz: “Eu poderia ter muito orgulho de ser a primeira da minha comunidade a conquistar aquele lugar, mas não poderia me aquietar enquanto fosse a única”.

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Pequeno Manual Antirracista

Djamila Ribeiro  

Neste pequeno manual, a filósofa e ativista Djamila Ribeiro trata de temas como atualidade do racismo, negritude, branquitude, violência racial, cultura, desejos e afetos. O livro apresenta caminhos de reflexão para aqueles que queiram aprofundar sua percepção sobre discriminações racistas estruturais e assumir a responsabilidade pela transformação do estado das coisas. A autora argumenta que a prática antirracista é urgente e se dá nas atitudes mais cotidianas. E mais ainda: é uma luta de todas e todos.

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