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Boletim Phi: Malabarismos para sobreviver

O que tem alimentado a sua alma durante a quarentena? Música? Filmes? Balé? Literatura? Se as grandes produções foram seriamente ameaçadas pela pandemia do coronavírus, os artistas independentes e os profissionais dos bastidores, simplesmente, ficaram sem palco. Para garantir a sobrevivência dos artistas à quarentena, projetos são articulados, e toda solidariedade é bem-vinda. Confira essa e outras histórias que trazemos para enriquecer o debate sobre a crise na nova edição do Boletim Phi.

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‘Quando a gente não atrapalha, a natureza responde rápido’

Confira a entrevista do jornalista André Trigueiro ao Boletim Phi

Já há consenso de que a pandemia de Covid-19 também é fruto da degradação ambiental –  habitats violados podem incentivar processos evolutivos de doenças zoonóticas. Ironicamente, à medida que o coronavírus se espalha em todo o mundo, ameaçando vidas e a economia mundial, um efeito colateral tem sido a diminuição das emissões de gases de efeito estufa. Nas redes sociais, se propagam fotos de animais selvagens aparecendo em áreas urbanas e do céu estrelado como nunca antes visto. “Quando a gente não atrapalha, a natureza responde rápido”, diz o jornalista especializado em meio ambiente André Trigueiro, em entrevista ao Boletim Phi, destacando que, no entanto, o Brasil vai na contramão mundial e, com recordes de desmatamento, deve aumentar de 10% a 20% as emissões de gases. Também conversamos sobre os efeitos da Covid-19 para os povos indígenas da Amazônia e sobre a tendência de que os hábitos de consumo se tornem mais conscientes. Confira:

O quanto a natureza ganhou com o ‘mundo parado’?

No mundo, estudos indicam que haverá uma redução de 6% nas emissões de gases de efeito estufa, o que é um baita freio de arrumação. Infelizmente isso veio a partir de uma pandemia monumental, mas ajuda a cumprir o Acordo de Paris. Agora, o Brasil foi na contramão e deve fechar 2020 com um aumento de 10% a 20%  das emissões por causa do desmatamento, gerando perplexidade e preocupação na comunidade internacional. Os efeitos desta quarentena no mundo foram as águas de Veneza ficando cristalinas, os animais silvestres aparecendo livres, leves e soltos em áreas urbanas, a possibilidade de quem mora em São Paulo enxergar estrelas por causa da redução da poluição… O recesso estabeleceu uma cessação de movimento de atividade econômica que nos permitiu ver com muita clareza que, se a gente não atrapalha, a natureza responde rápido. Isso é um sinal de esperança. Se isso vai determinar alguma mudança? Esperamos que sim. As novas gerações estão chegando com muita cultura e assertividade. São mais sensíveis ao desejo de não se alimentar de proteína animal, por exemplo. E aí você tem grandes frigoríficos mudando seu planejamento estratégico e começando a ofertar, por exemplo, hambúrguer vegetal. Isso é uma resposta a uma nova cultura alimentar que vem de baixo para cima e que quem não está precisando atenção nas mudanças precisa se adaptar para não sofrer estragos.

Qual a relação do desmatamento com o surgimento de doenças como a Covid-19? Devemos esperar por outras pandemias?

Existem indícios de que outras enfermidades do fim do século passado para cá teriam ocorrido a partir da expansão do desmatamento e o contato de pessoas com vírus que ocorriam endemicamente em animais silvestres dentro das florestas. Todo vírus é mutante, mas quando você estabelece um contato com a ingestão de animais que carregam esses vírus ou quando esses animais estabelecem contato com outros animais que a gente come ou domestica, há uma promiscuidade viral que pode determinar a aceleração da mudança da fisiologia do vírus. Existem evidências de que o vírus HIV, por exemplo, estaria circulando endemicamente na população de símios numa determinada região da África e o avanço do desmatamento e o contato dos humanos com os macacos determinou essa transposição do vírus para nós. Gripe suína, gripe aviária e, mais recentemente, o coronavírus, são outros exemplos. No caso do coronavírus, existiria, portanto, uma relação nossa com animais que habitam grotões encapsulados da floresta e a outra hipótese é que tenha sido nesses mercados de animais vivos, um ambiente que também favorece a mutação desses vírus. Conversei recentemente com um pesquisador da Universidade de Fortaleza, que está estudando esse tema, e ele está preocupado com a expansão do desmatamento no Brasil e com os eventuais microorganismos que estavam sossegados numa área que não havia contato conosco, mas que nós possivelmente estamos precipitando a expansão deles na nossa direção.

Com a chegada do coronavírus nas comunidades indígenas, qual cenário poderá se desenhar?

Historicamente, nunca prestamos muita atenção na importância de uma Funai forte, com orçamento, indigenistas, antropólogos e uma legislação que proteja os direitos dos povos originais.  Com o desmonte das políticas ambientais e de proteção dos indígenas, o advento da pandemia e diante da vulnerabilidade extrema desses povos, criou-se uma conjuntura que é a tempestade perfeita. Os indígenas não têm a imunidade que temos nos centros urbanos. São muito mais vulneráveis, por exemplo, ao influenza, o vírus da gripe. Então, estamos testemunhando o risco de um etnocídio, porque certos agrupamentos são muito pequenos. Se uma cultura onde sobraram 50 indivíduos tem contato com o coronavírus, que é agressivo e letal, acabou, aquela cultura morre. Isso é muito grave. Há uma ilegalidade determinada pela ação de garimpeiros, grileiros, pecuaristas, madeireiros, em várias regiões do Brasil, especialmente no Norte. Essas invasões e os incidentes violentos aumentaram de um ano e meio para cá. Existem mais de 20 mil garimpeiros instalados ilegalmente dentro da Reserva Yanomami. Este ano não haverá o tradicional ritual do Quarup em algumas comunidades do Parque Nacional do Xingu, porque eles estão apavorados. Isso obviamente não repercute somente aqui dentro. Lá fora, a questão ambiental e indígena determina impactos econômicos devastadores para o Brasil, a começar pela não ratificação do Acordo Comercial entre Mercosul e União Europeia, o maior da história, por conta da cláusula ambiental que o Brasil não estaria respeitando. As grandes carteiras de investimentos do mundo estão cada vez mais seletivas e não querem aplicar o dinheiro em projetos ou países que não respeitam legislação ambiental ou direitos dos povos originais, simples assim.

Como você enxerga o mundo e as pessoas no pós-pandemia?

Minha presunção é que boa parte das pessoas que está passando por essa experiência sairá de alguma forma diferente. Pais que tiveram um contato que não tinham antes com os filhos, por exemplo. Isso marca a vida daquela comunidade familiar, há um impacto – que pode ser positivo ou negativo, também houve um aumento da violência doméstica. Mas penso que essa mudança na rotina trouxe a possibilidade de as pessoas refletirem sobre o que convém manter depois que a pandemia passar. Esse freio de arrumação nos traz oportunidade de fazer algo diferente, uma revisão de processos. Isso já aconteceu na gestão pública e no setor privado em vários lugares. Amsterdã está se reerguendo seguindo um modelo de desenvolvimento inspirado num livro de uma economista de Oxford chamado Economia Donut, um sistema mais sustentável e socialmente justo, em contraponto ao crescimento a qualquer custo. A prefeitura de Londres está adotando medidas para estimular o uso de bicicletas num retorno lento e gradual para a rotina, evitando aglomerações em transportes públicos e ao mesmo tempo incentivando um hábito mais saudável e sustentável. Há um novo mundo sendo gestado.

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Boletim Phi: Plantando o amanhã

Ninguém duvida de que o mundo pós pandemia será outro. Além da forte recessão e das vidas perdidas, uma coisa é certa: a busca por um planeta mais sustentável terá de deixar de ser discurso. Nesta edição do Boletim Phi, trazemos o assunto à pauta, com uma entrevista com o jornalista especializado em meio ambiente André Trigueiro e uma matéria sobre a Gringa, e-commerce de moda consciente de Fiorella Matheis. Clique aqui e confira!

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Boletim Phi: A distância que nos une

A articulação da sociedade civil nesta pandemia, reunindo ONGs, empresários e líderes comunitários, implementando ações em parcerias e mostrando sua potência na transformação social, nos fazem pensar: a filantropia brasileira sai fortalecida? É imperativo que continuemos juntos buscando saídas para a atual crise e para a redução de desigualdades. Esse é o debate urgente que propomos. Confira na nova edição do Boletim Phi.

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Boletim Phi: Juntos, cuidando do outro

Uma das lições que a pandemia de coronavírus tem ensinado a todos os setores da economia no mundo é sobre a importância de unir forças para encarar desafios coletivos. No Instituto Phi, de mãos dadas com empresas e organizações das mais diversas áreas – da moda ao financeiro, passando pela educação – estamos otimizando esforços, potencializando ações, fortalecendo atores que se unem em torno de um interesse comum.  Clique na nova edição do Boletim Phi e confira!

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Boletim Phi: Filantropia fortalecida no contexto da crise

Estamos diante de uma nova realidade marcada por uma consciência coletiva de que empresas e indivíduos precisam ser um fator de soma para a transformação social. Mais do que nunca, precisamos olhar e apoiar campanhas para auxiliar as comunidades vulneráveis – com o avanço da pandemia, as desigualdades se aprofundam e a fome chega todos os dias. Na nova edição do Boletim Phi, reunimos as informações, inspirações e ferramentas que você precisa para começar a doar ou continuar doando. Clique aqui e confira!

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Boletim Phi: De vida em vida, salvamos a humanidade

Através de ações coletivas, articuladas em rede por pessoas e organizações comprometidas de longa data com a ampliação da cidadania dos grupos minorizados, vidas brasileiras estão sendo salvas. Conheça algumas dessas ações na nova edição do Boletim Phi e saiba como você pode contribuir. Agir na emergência e construir um novo Brasil depende de todos nós.

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Phi lança boletim semanal

O que será preciso para atravessar esta crise, agora que nossas premissas tradicionais se tornaram irrelevantes? Se quisermos encontrar um caminho social e economicamente viável rumo ao próximo normal, nossa resposta é um chamado à filantropia. Nós, do Instituto Phi, convidamos vocês para acompanhar nossas ações no novo Boletim Phi, que será publicado aqui semanalmente. Esta é a primeira edição e esperamos que vocês gostem. Boa leitura e estamos à disposição para conversar sobre o tema!

ONGs esperam ser incluídas em medidas de apoio dos governos

Por Luiz Gustavo, da Agência do Bem

Por conta da pandemia do novo coronavírus e das medidas de isolamento impostas pela quarentena a queda da atividade econômica impõe riscos concretos à capacidade de gerar renda e prover subsistência à milhões de famílias do país. Diante deste cenário, as organizações do Terceiro Setor, popularmente conhecidas como ONGs, estão articulando ações em redes de solidariedade, em milhares de comunidades Brasil afora, arrecadando e distribuindo toneladas de mantimentos e itens de primeira necessidade à população mais vulnerável.
Segundo o ‘Monitor das Doações da COVID 19’ mantido pela Associação Brasileira de Captadores de Recursos cerca de 1 bilhão de reais já foram arrecadados entre empresas e pessoas físicas para combater os impactos da pandemia nas comunidades de baixa renda e para ajudar o sistema de saúde.
Estes números impressionantes, contudo, escondem um perigo: todo este afluxo de doações tem como destino a população e suas urgentes necessidades, mas como ficarão estas organizações de apoio com a queda de arrecadação que já está sendo sentida pelos seus gestores?
A organização carioca Agência do Bem, articuladora da Rede de Organizações do Bem, iniciativa presente nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e de São Paulo, contando com a participação de 800 ONGs, realizou a pesquisa “Impacto do Coronavírus no Terceiro Setor”, entre os dias 3 e 7 de abril, com 231 diretores dessas entidades. O levantamento revelou um quadro alarmante: 67% tiveram queda de arrecadação de suas receitas acima de cinquenta por cento após o início da pandemia, e 83% preveem riscos concretos de fecharem suas portas no curto prazo ou terem de reduzir substancialmente suas atividades caso a situação atual não se reverta rapidamente.
_“Esse estudo aponta um risco real e afligente. Mais uma vez, são estas redes de solidariedade que estão fazendo a diferença lá na ponta diminuindo o sofrimento da população durante a pandemia, saciando a fome de milhões de pessoas. Muitas medidas estão sendo estudadas para socorrer empresas e profissionais autônomos, todas muito justas e necessárias. A contradição é que tais benefícios não incluem as ONGs que, além desse papel vital, empregam cerca de 3 milhões de pessoas no país. Isso precisa ser visto.” – declara Alan Maia, responsável pela pesquisa da Agência do Bem.
O levantamento identificou, ainda, o impacto imediato na rotina destas organizações. Segundo os respondentes, apenas 1% manteve suas atividades normais após o início da pandemia, enquanto 72% paralisaram completamente. Em relação ao contexto comunitário no qual atuam, 89% observam grave deterioração nas condições de subsistência das famílias atendidas, indicando necessidade de socorro imediato.

1.De imediato, quanto a pandemia impactou as rotinas e projetos institucionais?
72,7% Completamente. Interrompemos todas as atividades e atendimentos. Mantivemos apenas algumas rotinas administrativas.
26% Parcialmente. Alguns projetos seguem funcionando remotamente ou com adaptações.
1,3% Não houve impacto significativo. Seguimos trabalhando próximo da normalidade.

2. Ao longo das últimas semanas, você já identificou queda na arrecadação e na geração de receitas da instituição? Em qual percentual? Considere doações em geral, financeiras e não-financeiras.
15,6% Não. A arrecadação se manteve na média padrão.
2,6% Sim, na casa de 10% a menos.
5,2% Sim, na casa de 20% a menos.
6,9% Sim, na casa de 30% a menos.
2,6% Sim, na casa de 40% a menos.
5,6% Sim, na casa de 50% a menos.
3,0% Sim, na casa de 60% a menos.
10,4% Sim, na casa de 70% a menos.
9,1% Sim, na casa de 80% a menos.
12,1% Sim, na casa de 90% a menos.
26,8% Sim, não conseguimos arrecadar nada.

3. Em relação ao futuro de curto e médio prazos, para os próximos 6 a 12 meses, caso a situação atual permaneça você acredita que existam riscos reais de fechamento definitivo das atividades por falta de recursos e de apoio?
24,7% Sim. Vejo a possibilidade de encerrar definitivamente a instituição.
58,4% Em parte. Alguns projetos e atividades serão descontinuados, mas manteremos o funcionamento em novo formato.
16,9% Não. O impacto será pequeno. Temos condições de sobreviver a essa crise.

4. Observando o contexto comunitário no qual atua, se houver atendimento direto à população em vulnerabilidade em seus projetos, você já identifica que estas pessoas estejam HOJE atravessando situação de MAIOR RISCO e com MAIS DIFICULDADE em prover a sua subsistência?
50,2% Sim. A situação piorou e já é bastante grave.
38,5% Está piorando, mas ainda não é de calamidade.
3,5% Não observo diferença. São os mesmos desafios que enfrentavam anteriormente.
7,8% Não tenho como avaliar esta situação.

Solidariedade e cooperação, a nova ordem social

Luiza Serpa, fundadora e diretora do Instituto Phi; Clarice Linhares, superintendente do Banco da Providência e Andréa Gomides, fundadora e presidente do Instituto Ekloos

*Artigo publicado no jornal O GLOBO, edição de 8 de abril de 2020

Em meio às notícias desoladoras sobre as vítimas da Covid-19 e à maior crise global que já vivemos, surge um novo movimento contagiante: o da empatia, da solidariedade, da cooperação. Os brasileiros entenderam rapidamente a importância de somar esforços: seja em dinheiro ou em produtos essenciais para lidar com a pandemia, as doações vêm chegando em centenas.  Em duas semanas, a iniciativa RioContraCorona, articulada pelo Instituto Phi, Banco da Providência e Instituto Ekloos, arrecadou R$ 2,6 milhões. Foram mais de dois mil doadores que propiciaram a chegada de 246 toneladas de alimentos e 65 mil litros de materiais de higiene e limpeza a 130 comunidades cariocas, impactando 26 mil famílias . Foi só o começo.
Paralelamente, o grupo União Rio, do qual o RioContraCorona faz parte, já arrecadou, na frente pela saúde, R$ 15 milhões, que estão sendo empregados para ativar leitos em hospitais públicos e comprar respiradores e monitores.
E como se faz isso em tão pouco tempo? Sabe aqueles jogos infantis de cooperação, como o que você precisa passar o bambolê para o colega sem deixar ele parar de girar? Assim estamos trabalhando: juntando experiências, distribuindo o trabalho entre as equipes e, com concentração e sincronia, indo atrás de nossos objetivos de levar comida pra quem tem fome e ajudar a preservar vidas com medidas sanitárias de proteção à saúde.
Várias iniciativas vêm surgindo para chegar com urgência em quem já não tinha muito. Assim, o carioca está ganhando conhecimento de seu território, de suas comunidades e de famílias que ali vivem – pessoas que têm nome, têm voz e têm fome. Que bebem água para acalmar o vazio no estômago em pleno 2020. Quem são os responsáveis por isso? Todos nós! Que aceitamos a situação, fechamos os olhos e ouvidos para ela. Agora, um inimigo invisível levanta o tapete e nos mostra o tamanho da bagunça que estava ali e que precisamos arrumar.

Muitos nos perguntam se, depois de um parasita ter unido milhares de brasileiros numa corrente do bem sem precedentes, a nossa sociedade estará diferente. Não sabemos responder, mas temos a sensação de que uma grande lente de aumento está sendo colocada no problema de desigualdade social do país. E, passado o senso de urgência, os efeitos para o Brasil serão profundos, com impacto para além das vidas perdidas.
Mas sabemos, sim, que a reconstrução de um mundo melhor não é simples fábula. É engenharia. Com ações coordenadas, continuadas, sem demagogia eleitoreira, usando os recursos de modo sustentável em benefício da população, é possível. É o que nos move diariamente.


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Solidariedade no combate ao coronavírus

Frente às previsões de impacto da epidemia no sistema público de saúde e também na economia do país, a solidariedade tem se apresentado como uma ferramenta importante para combater o coronavírus. Institutos, fundações e empresas têm estruturado campanhas voltadas à arrecadação de recursos financeiros e outras doações, como cestas básicas, material de higiene e limpeza, para doar para comunidades em situação de extrema vulnerabilidade social. Quer ajudar e não sabe como? Reunimos aqui várias iniciativas bacanas para você fazer a sua doação!

Campanhas

RioContraCorona

Instituto Phi, Ekloos e Banco da Providência lançaram a campanha RioContraCarona, que arrecada recursos para compra de material de limpeza, higiene e cestas básicas para distribuição em áreas carentes. Complexo da Maré, Cidade de Deus, Pavão Pavãozinho e Rocinha, além de Chatuba, em São Gonçalo, e Morro Agudo, em Nova Iguaçu, são algumas comunidades beneficiadas nesta primeira etapa da campanha. A contribuição pode ser por cartões de credito ou débito, através do hotsite www.riocontracorona.org ou por depósito bancário. Confira os dados:

Instituto Phi

Banco Itaú

Agência:072

Conta corrente: 07246-

CNPJ:19.570.828/0002-94

Carregamento de cestas básicas compradas pelo movimento RioContraCorona chega no Instituto Enraizados, ONG em Morro Agudo, Nova Iguaçu

Fundo Emergencial para a Saúde

Movimento Bem Maior e Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (Idis) se uniram numa campanha de arrecadação de recursos que serão direcionados à Fiocruz, ao Hospital das Clínicas de São Paulo, à Santa Casa de São Paulo e à Comunitas, organização que está comprando respiradores para hospitais do SUS. O objetivo é que o dinheiro seja usado na compra de material de proteção para médicos e enfermeiros, testes para diagnóstico de Covid-19, respiradores e equipamentos para UTI  A campanha usa a plataforma de crowdfunding (financiamento coletivo) para causas sociais BSocial para receber as doações.

ONG Comunitas

Em mobilização própria, a ONG Comunitas se mobiliza para a compra de cerca 345 respiradores para hospitais públicos de São Paulo e está modulando o mesmo arranjo para ser replicado no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Quem quiser ajudar, pode acessar a campanha via WhatsApp e redes sociais pelo link https://whats.link/300respiradores.

Juntos pelo Melhor

Junto à Cruz Vermelha Brasileira, o Mercado Livre está mobilizando recursos  para prevenir e conter a propagação do Coronavírus (COVID-19) em nosso país. É possível doar com a conta do Mercado Pago ou, como convidado, via cartão de crédito, boleto bancário e pagamento na lotérica. As doações arrecadadas serão destinadas para a compra e distribuição de kits de higiene e material informativo em estações de trem/metrô e áreas de maior vulnerabilidade social.O Mercado Livre já contribuiu doando o equivalente a 15.000 kits! Acesse https://www.mercadolivre.com.br/l/juntospelomelhor.

Combate.covid.org

O hotsite foi desenvolvido pela Doare, negócio social que atua com captação de recursos e consultoria estratégica para o Terceiro Setor . As doações serão direcionadas para a ONG Abraço Campeão, que irá distribuir cestas básicas para a população do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro; para Santa Casa SP, que e ajudará na compra de materiais de proteção individual para médicos, enfermeiras e voluntários ou para a Fundação Amor Horizontal, que vai distribuir as cestas básicas e kits em abrigos e casas de apoio em São Paulo. As doações podem ser feitas por cartão de crédito, boleto bancário ou Papal, no site combate. covid.org.

G-10 – Apoie Paraisópolis, Heliópolis  e Rocinha a combater o coranavirus

O G10 das Favelas, grupo que reúne lideranças de comunidades como Paraisópolis e Heliópolis, em São Paulo, e Rocinha, no Rio de Janeiro, lançou campanhas virtuais de apoio às comunidades que integram o movimento. Confira os links:

https://www.esolidar.com/crowdfunding/detail/3-g10-apoie-paraisopolis-a-combater-o-corona-virus?lang=br.

https://www.esolidar.com/crowdfunding/detail/4-g10-apoie-heliopolis-a-combater-o-corona-virus

https://www.esolidar.com/crowdfunding/detail/5-g10-apoie-rocinha-rj-a-combater-o-corona-virus

Ajude a Cufa a Ampliar seu Combate ao Coronavírus

A Central Única de Favelas (Cufa), organização que atua em favelas de todo o país, organizou uma vaquinha online para angariar recursos que serão utilizados em programas de prevenção e mitigação da epidemia nas localidades em que ela atua.

A Cufa disponibiliza duas formas de doação, diretamente ou por meio de uma plataforma de financiamento coletivo. Confira os dados:

Central Única Das Favelas do Rio De Janeiro

CNPJ :06.052.228/0001-01

Bradesco – 237 Ag: 0087 C/C: 3582-3

Itaú – 341 Ag: 0402 C/C: 17369-4

Doações pela vakinha online:

https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-a-cufa-a-ampliar-seu-combate-ao-coronavirus

Redes da Maré

A campanha de arrecadação visa a socorrer os 140 mil moradores das 16 comunidades que compõe o complexo de favelas do Rio de Janeiro. Segundo o Censo Maré, realizado pela Redes, 9% dos moradores (cerca de 13 mil pessoas) estão em situação de extrema pobreza. Pelo levantamento, há 10.262 habitantes maiores de 60 anos nas 16 favelas. Desses, apenas 7,3% têm acesso a algum serviço privado de saúde. São aceitas doações de alimentos, materiais de limpeza e higiene e água mineral. Os interessados podem entrar em contato pelo e-mail parcerias@redesdamare.org.br ou pelo telefone para (21) 99579-1819. As doações em dinheiro podem ser feitas nas contas abaixo:

Associação Redes de Desenvolvimento da Maré

CNPJ: 08.934.089/0001-75

Banco do Brasil – 001

Agência: 0576-2

Conta Corrente: 160.568-2

Para doações internacionais:

Código IBAN: BR15 0000 0000 0057 6000 1605 682C 1 

Código Swift: BRASBRRJRJO
 

Banco Itaú S/A – 341

Agência: 0023

Conta Corrente: 543.38-2

Para doações internacionais:

Código IBAN: BR83 6070 1190 0002 3000 0543 382C 1

Código Swift: ITAUBRSP 

Ação da Cidadania

A Ação da Cidadania, com o apoio do Movimento Bem Maior, está intensificando sua atuação de distribuição de alimentos, álcool gel e  folhetos informativos e apela para a sociedade civil e setor privado que ajudem a levar o mínimo de dignidade para estas famílias, tão atingidas pela grave crise de saúde. A Ação já fez entregas em RJ, SP e MG e está ampliando para outras localidades do Brasil bastante afetadas pelo coronavírus, como o DF e alguns estados do Nordeste e Sul. As doações são feitas pela plataforma https://benfeitoria.com/acaocontracorona

Instituto da Criança/Reação & União

O movimento Reação & União – grupo informal da sociedade civil – juntamente com o Instituto da Criança, propõe viabilizar a implementação de 50 leitos de UTI no HU – Hospital Universitário Clementino Fraga Filho/UFRJ, conhecido como Hospital do Fundão, para que tenha maior capacidade de atender pacientes graves, infectados pelo coronavírus. A ação visa reforma de espaço, aquisição de equipamentos e custeio da equipe de atendimento. Após a pandemia, os leitos ficarão de legado para o hospital. A campanha tem como meta arrecadar a quantia de R$ 5,5 milhão. Caso haja sobra de caixa, o recurso será aplicado em outros projetos de combate ao coronavírus. O Hospital Universitário responderá pela gestão técnica operacional, enquanto o Instituto da Criança fará a gestão de recursos, monitorando as etapas a fim de prestar contas. Informações no site https://www.institutodacrianca.org.br/juntos-contra-o-coronavirus/

Qualquer quantia pode ser doada:

Bradesco (banco 237)
Agência: 0551-7
Conta Corrente: 0014411-8
CNPJ 02.744.697/0001-30 (Instituto da Criança)

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Rio contra o Coronavírus

As comunidades precisam receber com urgência itens básicos para prevenção contra o coronavírus e outras demandas que irão surgindo. Para isso, precisamos mobilizar o governo, empresas e sociedade civil para conseguir doações que cheguem nas comunidades do Rio de Janeiro.

O RioContraCorona é um movimento gerido por três organizações com credibilidade no Rio de Janeiro – Instituto Phi, Banco da Providência, Instituto Ekloos – e surgiu das articulações do grupo de lideranças Reação e União, que está em diversas frentes para minimizar os impactos do vírus.

A pandemia do Coronavírus faz dos trabalhadores informais ou temporários, além de moradores de favelas, as principais vítimas da Covid19 — não só pelo aspecto da saúde, mas também pelo lado econômico. Com essa ação, o Instituto Phi reafirma seu papel de contribuir para um mundo menos desigual e mais justo, pautado na solidariedade. 

Acesse e faça sua doação: riocontracorona.org

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